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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 15/09 a 20/09/2017

 

 

Escolas - CEENE - 1953


Prédio do saudoso Colégio e Escola Normal Estadual - CEENE de Campos do Jordão, no ano de 1953. Esse prédio municipal foi inaugurado solenemente no dia 21 de Julho de 1.950, localizado na Rua Altino Arantes, 172 em Vila Abernéssia. Nesta data, foi instalado o Ginásio Estadual de Campos do Jordão.

Nesse Colégio passaram professores e diretores inesquecíveis, de grande e invejável saber e cultura, saudosamente relembrados por seus inúmeros méritos, valorizados por todos aqueles alunos que tiveram a feliz oportunidade de tê-los como Mestres e de estudar nesse magnífico e inesquecível Colégio.

No local, atualmente está sediada a Escola Dr. Tancredo de Almeida Neves.

PEQUENO HISTÓRICO SOBRE O NOSSO GINÁSIO DE CAMPOS DO JORDÃO

A PRINCIPIO: GINÁSIO ESTADUAL DE CAMPOS DO JORDÃO

Até 1.948 Campos do Jordão não contava com escola de 1º ciclo. Assim, neste ano passa a funcionar, em caráter provisório o Ginásio Estadual, uma vez que, não houve por parte do Governo do Estado ato oficial que definisse legalmente a sua criação. Apenas, através do ofício nº 2.481 de 24/03/1.948, foi autorizada a realização dos exames de admissão e a efetivação das matrículas. Funcionando apenas com a 1ª série do curso ginasial, instalou-se, de início, no prédio do grupo escolar “Dr. Domingos Jaguaribe”, em Vila Jaguaribe, neste Município. Como extensão do Ginásio Estadual de Pindamonhangaba; seu corpo docente, era composto pelos professores daquele estabelecimento, de ensino, bem como, a sua parte administrativa, respondendo pelo expediente da direção por esta ocasião, o Prof. NELSON PESCIOTTA.

POSTERIORMENTE: GINÁSIO MUNICIPAL DE CAMPOS DO JORDÃO

Criado pela lei municipal nº 25, de 12 de novembro de 1.948, o Ginásio Municipal sucedeu ao Ginásio Estadual. Continuou assim ainda instalado no prédio do Grupo Escolar “Dr. Domingos Jaguaribe”, funcionando durante o ano de 1.949, com as 1ª e 2ª séries, sendo a 1ª série desdobradas em turmas A e B. A fim de que fossem constatadas as condições satisfatórias mínimas exigidas por lei, foi procedida verificação pelo Inspetor Federal, Padre João Maria Rodrigues da Silva; tudo achado conforme, inicia o Ginásio Municipal, suas atividades nos primeiros dias do mês de Fevereiro de 1.949. Ratificando o citado ato através do ofício nº 595 da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, assinado pelo então Secretário, João de Deus Cardoso de Mello, este comunica ao Diretor da Diretoria do Ensino Secundário do Ministério da Educação e Saúde, que a Secretaria de Estado de Negócios da Educação em atendimento aos contatos mantidos com a Prefeitura Sanitária de Campos do Jordão, abriria mão da autorização federal em favor do Município.

FINALMENTE: GINÁSIO ESTADUAL DE CAMPOS DO JORDÃO:

Lutando contra grandes dificuldades financeiras conforme manifestação do Sr. João Aguiar Filho em carta de 26/10/1.949, ao Deputado Rubens do Amaral, a Prefeitura Municipal na época não dispunha de condição para arcar com os encargos de manutenção de um ginásio municipal.

Providencial foi, por essa ocasião, a remessa à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo do Projeto de Lei nº 993/49, de iniciativa do Deputado Rubens do Amaral, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, que tratava da criação de ginásios estaduais em 13 municípios paulistas.

Aos 30 de setembro de 1.949, foi criada nesta cidade a Comissão Pró-Instalação do Ginásio Estadual de Campos do Jordão.

Finalmente, pela Lei Estadual nº. 607 de 02 de Janeiro de 1.950 foi criado o Ginásio Estadual de Campos do Jordão, sucedendo ao Ginásio Municipal. De início, foi instalado no prédio da Chácara Don Bosco em Vila Abernéssia, funcionando em regime de externato, com 5 classes, equivalente às quatro séries de Curso Ginasial (a 1ª série desdobrada em A e B).

Em 23 de Março de 1.950, pela Lei Estadual nº. 641 foi criado o Colégio Estadual de Campos do Jordão, Lei esta publicada no Diário Oficial de 24 de Março de 1.950. A portaria nº. 178 de 13 de Março de 1.951, do Diretor do Ensino Secundário do M.E.S nos termos do artigo 13 da Portaria nº. 375 de 16 de Agosto/1.949, autoriza o funcionamento condicional do Colégio Estadual de Campos do Jordão. Pela Portaria Ministerial nº. 624 de 28 de Julho de 1.952 foi concedida equiparação ao Colégio Estadual de Campos do Jordão.

Em 21 de julho de 1950, ao ensejo da data natalícia da Excelentíssima Senhora D. Leonor Mendes de Barros, primeira dama do Estado de São Paulo e grande Benfeitora de Campos do Jordão, em solenidade pública, foi solenemente inaugurado, na Rua Dr. Altino Arantes, 172, em Vila Abernéssia, o edifício do Colégio Estadual, construído pelo Município, no local comumente chamado de altos da Vila Suíça, em Campos do Jordão, equipado com doações do povo jordanense. Presentes, na oportunidade, o Excelentíssimo Senhor Governador Dr. Adhemar Pereira de Barros, a quem Campos do Jordão devia o funcionamento do tão sonhado Ginásio, o prefeito Paulo Cury, além de grande concentração popular e de autoridades municipais e estaduais.

A ESCOLA NORMAL DO COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPOS DO JORDÃO:

No Diário Oficial de 27 de Dezembro de 1.972, foi publicada a Lei Estadual nº. 2.058 de 24 de Dezembro do mesmo ano, criando a Escola Normal Oficial anexa ao Colégio Estadual de Campos do Jordão.

 

 

 

Escolas - CEENE - 1953


Prédio do saudoso Colégio e Escola Normal Estadual - CEENE de Campos do Jordão, no ano de 1953. Esse prédio municipal foi inaugurado solenemente no dia 21 de Julho de 1.950, localizado na Rua Altino Arantes, 172 em Vila Abernéssia. Nesta data, foi instalado o Ginásio Estadual de Campos do Jordão.

Nesse Colégio passaram professores e diretores inesquecíveis, de grande e invejável saber e cultura, saudosamente relembrados por seus inúmeros méritos, valorizados por todos aqueles alunos que tiveram a feliz oportunidade de tê-los como Mestres e de estudar nesse magnífico e inesquecível Colégio.

No local, atualmente está sediada a Escola Dr. Tancredo de Almeida Neves.

PEQUENO HISTÓRICO SOBRE O NOSSO GINÁSIO DE CAMPOS DO JORDÃO

A PRINCIPIO: GINÁSIO ESTADUAL DE CAMPOS DO JORDÃO

Até 1.948 Campos do Jordão não contava com escola de 1º ciclo. Assim, neste ano passa a funcionar, em caráter provisório o Ginásio Estadual, uma vez que, não houve por parte do Governo do Estado ato oficial que definisse legalmente a sua criação. Apenas, através do ofício nº 2.481 de 24/03/1.948, foi autorizada a realização dos exames de admissão e a efetivação das matrículas. Funcionando apenas com a 1ª série do curso ginasial, instalou-se, de início, no prédio do grupo escolar “Dr. Domingos Jaguaribe”, em Vila Jaguaribe, neste Município. Como extensão do Ginásio Estadual de Pindamonhangaba; seu corpo docente, era composto pelos professores daquele estabelecimento, de ensino, bem como, a sua parte administrativa, respondendo pelo expediente da direção por esta ocasião, o Prof. NELSON PESCIOTTA.

POSTERIORMENTE: GINÁSIO MUNICIPAL DE CAMPOS DO JORDÃO

Criado pela lei municipal nº 25, de 12 de novembro de 1.948, o Ginásio Municipal sucedeu ao Ginásio Estadual. Continuou assim ainda instalado no prédio do Grupo Escolar “Dr. Domingos Jaguaribe”, funcionando durante o ano de 1.949, com as 1ª e 2ª séries, sendo a 1ª série desdobradas em turmas A e B. A fim de que fossem constatadas as condições satisfatórias mínimas exigidas por lei, foi procedida verificação pelo Inspetor Federal, Padre João Maria Rodrigues da Silva; tudo achado conforme, inicia o Ginásio Municipal, suas atividades nos primeiros dias do mês de Fevereiro de 1.949. Ratificando o citado ato através do ofício nº 595 da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, assinado pelo então Secretário, João de Deus Cardoso de Mello, este comunica ao Diretor da Diretoria do Ensino Secundário do Ministério da Educação e Saúde, que a Secretaria de Estado de Negócios da Educação em atendimento aos contatos mantidos com a Prefeitura Sanitária de Campos do Jordão, abriria mão da autorização federal em favor do Município.

FINALMENTE: GINÁSIO ESTADUAL DE CAMPOS DO JORDÃO:

Lutando contra grandes dificuldades financeiras conforme manifestação do Sr. João Aguiar Filho em carta de 26/10/1.949, ao Deputado Rubens do Amaral, a Prefeitura Municipal na época não dispunha de condição para arcar com os encargos de manutenção de um ginásio municipal.

Providencial foi, por essa ocasião, a remessa à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo do Projeto de Lei nº 993/49, de iniciativa do Deputado Rubens do Amaral, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, que tratava da criação de ginásios estaduais em 13 municípios paulistas.

Aos 30 de setembro de 1.949, foi criada nesta cidade a Comissão Pró-Instalação do Ginásio Estadual de Campos do Jordão.

Finalmente, pela Lei Estadual nº. 607 de 02 de Janeiro de 1.950 foi criado o Ginásio Estadual de Campos do Jordão, sucedendo ao Ginásio Municipal. De início, foi instalado no prédio da Chácara Don Bosco em Vila Abernéssia, funcionando em regime de externato, com 5 classes, equivalente às quatro séries de Curso Ginasial (a 1ª série desdobrada em A e B).

Em 23 de Março de 1.950, pela Lei Estadual nº. 641 foi criado o Colégio Estadual de Campos do Jordão, Lei esta publicada no Diário Oficial de 24 de Março de 1.950. A portaria nº. 178 de 13 de Março de 1.951, do Diretor do Ensino Secundário do M.E.S nos termos do artigo 13 da Portaria nº. 375 de 16 de Agosto/1.949, autoriza o funcionamento condicional do Colégio Estadual de Campos do Jordão. Pela Portaria Ministerial nº. 624 de 28 de Julho de 1.952 foi concedida equiparação ao Colégio Estadual de Campos do Jordão.

Em 21 de julho de 1950, ao ensejo da data natalícia da Excelentíssima Senhora D. Leonor Mendes de Barros, primeira dama do Estado de São Paulo e grande Benfeitora de Campos do Jordão, em solenidade pública, foi solenemente inaugurado, na Rua Dr. Altino Arantes, 172, em Vila Abernéssia, o edifício do Colégio Estadual, construído pelo Município, no local comumente chamado de altos da Vila Suíça, em Campos do Jordão, equipado com doações do povo jordanense. Presentes, na oportunidade, o Excelentíssimo Senhor Governador Dr. Adhemar Pereira de Barros, a quem Campos do Jordão devia o funcionamento do tão sonhado Ginásio, o prefeito Paulo Cury, além de grande concentração popular e de autoridades municipais e estaduais.

A ESCOLA NORMAL DO COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPOS DO JORDÃO:

No Diário Oficial de 27 de Dezembro de 1.972, foi publicada a Lei Estadual nº. 2.058 de 24 de Dezembro do mesmo ano, criando a Escola Normal Oficial anexa ao Colégio Estadual de Campos do Jordão.

 

 

 

Históricas - Capivari - Década 1960


Uma foto histórica de parte da Vila Capivari, da década de 1960.

A foto mostra a descida da Rua Djalma Forjaz, proximidades da ponte de concreto sobre o Ribeirão das Perdizes, proximidades do Campos do Jordão Tênis Clube de Turismo.

No centro da foto um cavalo selado e amarrado a um mourão da cerca do terreno onde, atualmente, está instalado o Hotel Estoril II, do grande amigo Alberto de Almeida Bernardino. Na seqüência do prédio que aparece, pertencente ao saudoso Sr. Manoel Francisco Villar, da esquerda para a direita: A loja onde estava instalada a saudosa Padaria Emílio Ribas, do também saudoso Sr. Yoshio Otaki, o conhecido Sr. Luiz Otaki; a loja onde, durante algum tempo, esteve instalada um posto ou pequena agência dos Correios de Campos d Jordão; a loja onde esteve instalada uma pequena imobiliária; as duas portas onde esteve instalada a agência de turismo da Empresa de Ônibus Hotel dos Lagos, posteriormente Empresa de Ônibus Vila Natal e as portas comerciais onde esteve instalado o Açougue Capivari. De propriedade dos Irmãos Vasconcellos de Oliveira, os saudosos Plínio e Aércio Luiz de Oliveira.

No local desse prédio, atualmente está instalado o maravilhoso e badalado “Pátio Paris”, com suas maravilhosas lojas comerciais, restaurantes etc., grande ponto de atração turística da Vila Capivari, em Campos do Jordão.

OBS: Esta foto é um recorte de uma foto mais ampla, da autoria do saudoso amigo Orestes Mário Donato, gentilmente cedida pela saudosa Maria Lucia Felix Donato, a Malú e por sua filha Luciana, respectivamente a sua esposa e a sua filha.

 

 

 

Históricas - Legião Brasileira Assistência - 1940


Na foto da década de 1940, o antigo prédio onde, por muitos anos, esteve sediado o “Centro Municipal da Legião Brasileira de Assistência”, instalado em 28/setembro/1942 que passou a organizar e manter até o ano de 1948, elevado número de tuberculosos nessa sua sede que, sempre se manteve superlotada, e nos sanatórios e pensões particulares da cidade. Na época prestavam serviços aos enfermos os saudosos e importantes médicos Drs. Antonio Nicola Padula, Carlos Ryoma Inoue e Heda Costa Farias, sob a administração de Admar Castriotto.

Posteriormente, no início da década de 1950, o prédio assobradado foi demolido, permanecendo somente a parte térrea que aparece um pouco mais à esquerda e a localizada atrás do sobrado, transformadas no tradicional “Pensionato Maria Auxiliadora” que funcionou até a década de 1970. Nos seus últimos quinze anos, o Pensionato Maria Auxiliadora, esteve sob a direção da saudosa D. Lídia Mukai, posteriormente Feurukau, mãe dos amigos - Paulo Mukai e Marilda Mukai, do primeiro casamento com o Sr.Mitsuji Mukai, e Marisa Feurukau, do segundo casamento com o Sr. Fausto Feurukau. O restante do prédio foi totalmente demolido no final da década de 1970. Na área de terreno vazia, por força de legislação específica, não foi aprovada qualquer outra construção considerando as distâncias mínimas que devem ser respeitadas entre a nova construção e o leito do Rio Capivari que passa nos fundos dessa área. É interessante registrar que, as construções anteriores e demolidas, permaneceram mais de quarenta anos na mesma área e ficavam menos de dez metros das margens do mesmo Rio.

 

 

 

Históricas - Hotel Vila Inglesa - Propaganda 1950


Propaganda publicada no saudoso Jornal “A Cidade” do dia 05 de março de 1950. Esse jornal foi idealizado, criado e mantido pelo Diretor Responsável, o saudoso Sr. Joaquim Corrêa Cintra. O Jornal “A Cidade” teve seu primeiro número publicado em 06 de março de 1949 e seu último número publicado em 10 de dezembro de 1972, devido ao falecimento do seu idealizador Joaquim Corrêa Cintra, ocorrido em 30 de novembro de 1972.

Na propaganda os Hotéis: “Vila Inglesa”, “Grande Hotel” e “Hotel Toriba”, precursores e orgulho da hotelaria de Campos do Jordão e que permanecem até os dias atuais honrando a fama adquirida e os bons serviços prestados através das décadas.

 

 

 

Históricas - Relojoaria Guarinon - 1950


Propaganda publicada no saudoso Jornal “A Cidade” do dia 05 de março de 1950. Esse jornal foi idealizado, criado e mantido pelo Diretor Responsável, o saudoso Sr. Joaquim Corrêa Cintra. O Jornal “A Cidade” teve seu primeiro número publicado em 06 de março de 1949 e seu último número publicado em 10 de dezembro de 1972, devido ao falecimento do seu idealizador Joaquim Corrêa Cintra, ocorrido em 30 de novembro de 1972.

Na propaganda a tradicional, famosa e maravilhosa “Relojoaria Guarinon” pertencente ao saudoso amigo Sr. Fernando Guarinon. Esse estabelecimento comercial esteve instalado, por várias décadas, em prédio existente até os dias atuais, em frente à Estação de Vila Abernéssia, da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Era uma loja maravilhosa, muito bem montada e decorada, especializada em: Jóias, relógios e ourivesaria, contando com a prática e habilidade do seu proprietário que confeccionava, lindas e maravilhosas jóias em ouro, prata e outros metais nobres, com a utilização de lindas pedras preciosas. Mantinha em seu estoque louças nacionais e estrangeiras, cristais finos, artigos para presentes, faqueiros, estatuetas, bibelôs. Também trabalhava com ótica bem montada especializada em montagem, manutenção e consertos de óculos em geral..

 

 

 

Históricas - Auto Comercial - Ford - 1950


Propaganda publicada no saudoso Jornal “A Cidade” do dia 19 de fevereiro de 1950. Esse jornal foi idealizado, criado e mantido pelo Diretor Responsável, o saudoso Sr. Joaquim Corrêa Cintra. O Jornal “A Cidade” teve seu primeiro número publicado em 06 de março de 1949 e seu último número publicado em 10 de dezembro de 1972, devido ao falecimento do seu idealizador Joaquim Corrêa Cintra, ocorrido em 30 de novembro de 1972.

Na propaganda ênfase aos veículos da FORD, especialmente caminhões, na época, revendidos em Campos do Jordão pela “Auto Comercial Campos do Jordão Ltda.” - Agência da FORD. Essa Agência esteve sediada por muitos anos no prédio e Posto de Combustíveis localizado na Vila Jaguaribe. Essa Agência e Posto era de propriedade da Família Mudat, de São José dos Campos. Estava situado no local onde hoje está sediada a Igreja Universal, bem em frente à ponte existente em Vila Jaguaribe, nas proximidades da antiga Oficina Mecânica do ZECA e da Auto Funilaria do Marinho.

Nesse mesmo prédio, anteriormente, esteve instalado o antigo e pequeno Posto de Combustíveis “Anglo-Mexicana” de propriedade de O.L.Cardoso & Cia. (Orivaldo Lima Cardoso), também, um dos principais idealizadores e principal proprietário da antiga, famosa, saudosa e pioneira casa de materiais de construção de Campos do Jordão, INCOS – Companhia Industrial e Comercial, responsável pela distribuição e abastecimento da construção civil local, durante muitas décadas. Grande maioria das casas, prédios, sanatórios e hotéis de Campos do Jordão foram construídos por engenheiros e empreiteiros diversos, que utilizaram em suas construções os materiais fornecidos pela conhecida INCOS, de Vila Jaguaribe.

 

 

 

Históricas - Suiça Brasileira - Fábrica Doces


Uma propaganda da década de 1960 publicada em uma das páginas da pequena lista telefônica de Campos do Jordão. Nessa época o serviço telefônico de Campos do Jordão era operado e mantido pela Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Na propaganda a famosa e saudosa “Fábrica de Doces Suíça Brasileira”, idealizada pelo saudoso casal Sr, José De Lucca e Sra. Luzia Todareli De Luca. Esa fábrica ficava em Vila Capivari, na Rua João Sampaio, 49. Era especializada em frutas cristalizadas, geléias e doces em massa diversos. Na época em que esteve em plena atividade, nos finais de semana, feriados e temporadas de férias escolares, recebia grande quantidade de clientes apaixonados pelos doces lá produzidos. Era comum nesses períodos, grande quantidade de ônibus estacionados na rua João Sampaio e nas imediações, aguardando que os passageiros pudessem degustar e comprar os famosos doces, especialmente as maravilhosas frutas cristalizadas.

 

 

 

Históricas - Alemães Windhuk - Igreja Metodista - 1960


Alemães do Windhuk e familiares na Igreja Metodista de Campos do Jordão

Foto da década de 1960, do dia do batizado da Doris, filha do Willhelm Patzke e Anne e Crisma da Helga Schlote e Ingrid Ptzke.

De cima para baixo:

Na foto, na primeira fileira, da esquerda para a direita: Willie Schlote (Chefe do Bar do Grande Hotel) e D. Irene (esposa), atrás MAX Ambühl, Hermine Schnur (ainda viva), Willhelm Patzke, Alfredo Kunzle (cozinheiro do Grande Hotel que depois construiu o Hotel Ascona), Arnaldo Weigand, Sra. Friedel Krause, esposa do Sr. Paulo Krause e seu marido Paulo Krause (Construtor em Campos do Jordão), à sua frente sua filha Inge Krause e seu marido Fritz Machthans.

Na segunda fileira, na mesma ordem: Heide Ambühl (Adelaide) e a mãe Margaretha Ambühl, Sra. Oma, mãe da D. Irene Schlote, Heinrich Hillebrecht (proprietário do Grande Hotel) a esposa Anna Hillebrecht, esposa do Sr. Heinrich e demais Não identificados.

Na terceira fileira, na mesma ordem: Pedro Ambühl e a irmã Ruth Ambühl, Edina Calleres do Amaral, uma senhora com criança no colo, Heinz Böhme e a esposa D. Margarida, Não identificada, D. Érika Böhme, três não identificadas.

Na quarta fileira, na mesma ordem: Duas não identificadas, Ingrid Patzke, Helga Schlote, em frente a Helga - Ricardo Henrique Bartl e Pedro Schnur Jr. (filho da D. Hermíne Schnur), Paul Scherer e esposa Esther e não identificado.

Na quinta fileira, na mesma ordem: Renate Böhme Filha da D. Érika Böhme e Wolfgang Böhme, Gerhard Erich Böhme, Peter Böhme, Monika Götze, filha de Hermine e irmã de Pedro Schnur Jr., Karla Böhme, Karin Scherer filha de Paul Scherer e Ester, uma Sra. esposa do Pastor Zander (pessoa que, em sala especial, ensinava religião para as crianças menores, para não atrapalhar os cultos), o Pastor Zander, com vestimenta de com gola branca. O Pastor era da Igreja da Paz, São Pauo-SP localizado à rua Verbo Divino. Muitas das vezes, durante o café da tarde comunitário depois do culto, realizado no Salão da Igreja Metodista ou no Hotel Montanhês ou na casa de alguém da comunidade, quando o Pastor Zander vinha de São Paulo, sempre trazia algum filme bonito para todos assistirem durante o café.

Um pouco da história do famoso navio alemão Windhuk e dos tripulantes que foram importantes para a história e cultura de Campos do Jordão.

O famoso navio alemão Windhuk, no dia 21 de julho de 1939 partiu da Alemanha com destino à África do Sul, transportando 400 passageiros e 250 tripulantes. Os passageiros tinham como objetivo participar de safáris ou negócios comerciais. Já em plena África do Sul terrível a notícia do início da Segunda Guerra Mundial no dia 01 de setembro de 1939. Em plena Guerra o navio Windhuk passou a ser perseguido e teve que fugir das embarcações da marinha inglesa e, por isso, acabou por desviando a sua rota de retorno, aportando primeiramente em Angola e depois, acabou ancorando no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939. Terminada a guerra no dia 02 de setembro de 1945, depois de ficarem aprisionados em campos de concentração no Vale do Paraíba, muitos, no de Pindamonhangaba de 1942 a 1945, foram libertados. Vários desses tripulantes vieram para Campos do Jordão para trabalhar nos tradicionais e maravilhosos - Hotel Toriba e Grande Hotel. Cada um tripulante do navio tinha as suas especialidades profissionais.

Vários desses alemães que pertenciam à tripulação do navio Windhuk vieram para Campos do Jordão – 34 ao todo. Para cá vieram graças à intervenção do também alemão Henrique Hillebrecht, visando ao aproveitamento da mão de obra ociosa dos alemães do Windhuk. Destacaram-se no ramo da hotelaria, especialmente nos hotéis Toriba e Grande Hotel, na época de sua propriedade comercial, como músicos, barmen, cozinheiros, garçons, maîtres d´hotel, gerentes de hotel, cabeleireiros, confeiteiros. Graças ao Sr. Henrique Hillebrecht, esses alemães fincaram as primeiras estacas da infraestrutura hoteleira de Campos do Jordão. Trabalharam em diversas atividades ligadas ao ramo da hotelaria e do bom atendimento ao turista.

Os tripulantes do navio alemão de 17 mil toneladas, com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 9,6 de calado, da Deutsche Afrika Linien e da Woermann Linien, denominado Windhuk, que zarpou de Hamburgo, na Alemanha, em 21 de julho de 1939, para iniciar sua rota normal, oceano adentro, jamais poderiam imaginar que, por alguma fatalidade, muitos anos mais tarde, haveriam de interligar-se à história de Campos do Jordão.

 

 

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