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Fotografias Semanais que contam a
 história de Campos do Jordão.

de 21/02 a 27/02/2014

 

 

Paisagens - Cachoeira do Imbiry - 1928


Foto do ano de 1928 mostrando um grupo de pessoas na Cachoeira do Imbiry, proximidades da tradicional Vila Natal e Vila Jaguaribe. Na foto, não podemos afirmar, porém, em comparação com um filme histórico dessa mesma data, tudo nos leva crer que várias pessoas que nela aparecem, pertenciam à Família do Dr. Robert John Reid, o fundador da Vila Abernéssia.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira do Imbiry - 1930


Mais uma foto histórica, do início da década de 1930, mostrando a bela Cachoeira do Imbiry, proximidades da Vila Natal e Vila Jaguaribe. Na foto, grande grupo de pessoas, infelizmente, não identificadas, porém, elegantemente vestidas, para um passeio até rústico e bem campestre. Isso demonstra que as pessoas de antigamente, faziam questão de usar trajes elegantes.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira do Imbiry - 1930


Mais uma foto histórica, do início da década de 1930, mostrando a bela Cachoeira do Imbiry, proximidades da Vila Natal e Vila Jaguaribe. É importante ressaltar que, uma das pessoas que visitavam o local, está deitada sobre uma das pedras, tomando água. Isso é prova mais que suficiente que essa água, era pura, límpida, totalmente desprovida da maléfica e lamentável poluição dos dias atuais.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira dos Dimantes - 1904


Uma bela foto do ano de 1904, mostrando o Salto do Diamante, atualmente, Cachoeira dos Diamantes, em Campos do Jordão, proximidades do Horto Florestal.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira dos Diamantes - 1930


Mais uma bela foto da década de 1930, mostrando, em outro ângulo, o Salto do Diamante, atualmente, Cachoeira dos Diamantes, em Campos do Jordão, proximidades do Horto Florestal.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira da Vila Dom Bosco - 1940


Na década de 1940, a bela e aconchegante Cachoeira localizada na propriedade da tradicional Vila Dom Bosco, pertencente, desde primeiros anos do Século XX, aos Padres Salesianos, situada na entrada da Vila Abernéssia.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira da Vila Dom Bosco - 1940


Na década de 1940, em outro ângulo, mais uma foto da bela e aconchegante Cachoeira localizada na propriedade da tradicional Vila Dom Bosco, pertencente, desde primeiros anos do Século XX, aos Padres Salesianos, situada na entrada da Vila Abernéssia.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira Véu da Noiva - 1950


Foto do ano de 1950 mostrando, dentre uma bela mata com diversos exemplares de pinheiro ou pinheiro do Paraná (araucária angustifolia ou brasiliensis) e outros tipos de vegetação, a linda e aconchegante Cachoeira do Véu da Noiva. Na época, embora já com bastante poluição, as águas do Rio Capivari, ainda eram mais límpidas que hoje, quando, lamentavelmente, estão completamente poluídas.

O Município de Campos do Jordão, até os dias atuais, não possui qualquer sistema de tratamento para esgotos residenciais e industriais. Todo esgoto é jogado “in natura” nos principais rios, riachos, córregos e lagoas de Campos do Jordão.

No dia 17 de julho de 2011, o Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, assinou investimento de R$ 106 milhões de reais para ampliar a coleta e tratar 100% do esgoto da cidade de Campos do Jordão, dentro de um prazo pré-estabelecido de 30 meses.

“A Estação de tratamento de esgoto (ETE) deverá ter 7,8 quilômetros de interceptadores, 10 quilômetros de coletores e três estações elevatórias. O sistema irá tratar 213 litros de água por segundo, atendendo a população local e turística.”

"Se Deus quiser em dezembro de 2013 vai estar pronto. Vai passar de zero para 100% do esgoto tratado e vamos para 65% do esgoto coletado". Afirmou Alckmin.

A Estação de tratamento de esgotos - ETE de Campos do Jordão será a mais moderna instalada em serviços públicos da América Latina, contando com tecnologia mais avançada do. Mundo.

Com muita esperança, aguardamos ansiosamente, que os serviços programados, há muito necessários, em fase de implantação em grande parte do Município, pelo Governo do Estrado de São Paulo, através da SABESP - Saneamento Básico do Estrado de São Paulo, realmente, estejam concluídos rapidamente.

Só assim, poderemos voltar a ver a linda cachoeira do Véu da Noiva com suas águas despoluídas.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira Véu da Noiva - 1950


Mais uma foto da década de 1950 mostrando, dentre uma bela mata com diversos exemplares de pinheiro ou pinheiro do Paraná (araucária angustifolia ou brasiliensis) e outros tipos de vegetação, a linda e aconchegante Cachoeira do Véu da Noiva. Na época, embora já com bastante poluição, as águas do Rio Capivari, ainda eram mais límpidas que hoje, quando, lamentavelmente, estão completamente poluídas.

O Município de Campos do Jordão, até os dias atuais, não possui qualquer sistema de tratamento para esgotos residenciais e industriais. Todo esgoto é jogado “in natura” nos principais rios, riachos, córregos e lagoas de Campos do Jordão.

No dia 17 de julho de 2011, o Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, assinou investimento de R$ 106 milhões de reais para ampliar a coleta e tratar 100% do esgoto da cidade de Campos do Jordão, dentro de um prazo pré-estabelecido de 30 meses.

“A Estação de tratamento de esgoto (ETE) deverá ter 7,8 quilômetros de interceptadores, 10 quilômetros de coletores e três estações elevatórias. O sistema irá tratar 213 litros de água por segundo, atendendo a população local e turística.”

"Se Deus quiser em dezembro de 2013 vai estar pronto. Vai passar de zero para 100% do esgoto tratado e vamos para 65% do esgoto coletado". Afirmou Alckmin.

A Estação de tratamento de esgotos - ETE de Campos do Jordão será a mais moderna instalada em serviços públicos da América Latina, contando com tecnologia mais avançada do. Mundo.

Com muita esperança, aguardamos ansiosamente, que os serviços programados, há muito necessários, em fase de implantação em grande parte do Município, pelo Governo do Estrado de São Paulo, através da SABESP - Saneamento Básico do Estrado de São Paulo, realmente, estejam concluídos rapidamente.

Só assim, poderemos voltar a ver a linda cachoeira do Véu da Noiva com suas águas despoluídas.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira do Fojo - 1980


Uma bela foto da década de 1980 mostrando a bela e aconchegante Cachoeira do Fojo, situada próxima à estrada que dá acesso ao Horto Florestal. Acima dessa Cachoeira está situada a Represa do Fojo, construída na década de 1930, responsável pelo represamento da água que descia por tubulação especial, até à pequena hidrelétrica denominada Usina do Fojo, acionando suas turbinas para geração da energia elétrica que abastecia parte da cidade de Campos do Jordão, especificamente, parte da Vila Capivari até à região do Horto Florestal.

Essa pequena Usina pertencia à Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão e, posteriormente, Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME e Companhia Energética de São Paulo - CESP.

No ano de 1979, no auge da saudosa Companhia Energética de São Paulo - CESP, o dinâmico presidente Dr. Luiz Marcelo Moreira de Azevedo, assíduo freqüentador de Campos do Jordão, sempre preocupado com a preservação do patrimônio histórico e cultural da Companhia, determinou aos setores competentes para que dessem especial atenção para os bens adquiridos da antiga Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME.

Atuando em Campos do Jordão por mais de quarenta anos, a Companhia Sul Mineira, havia deixado importante e valioso patrimônio que deveria ser preservado.

Nessa época, a antiga Usina do Fojo, da década de 1930, foi totalmente recuperada. Suas turbinas e máquinas foram inteiramente recuperadas nas Oficinas da CESP de Bauru. Também, a linda e histórica Represa do Fojo, construída na mesma época, teve sua barragem inteiramente recuperada. A tubulação para a água forçada da barragem até à usina propriamente dita, foi trocada.

A Usina ficou nova, inclusive, pronta para ser eventualmente ligada, especialmente para suprir com energia elétrica, em alguma situação de emergência, a Colônia de Férias do Fojo, dos funcionários da CESP. Essa colônia de férias havia sido montada, um pouco abaixo da barragem e próxima à Usina, com casas de madeira reaproveitadas de acampamentos de obras desativados pela Companhia, quando da construção de outras usinas no Estado de São Paulo.

Saudades de uma época que, infelizmente, acabou e que não voltará jamais. A Represa continua existindo e, também, a pequena Usina, porém, com certeza, não recebe o mesmo carinho e cuidado a elas dispensado enquanto pertencentes à saudosa CESP.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira do Fojo - 1980


Mais uma bela foto da década de 1980 mostrando a bela e aconchegante Cachoeira do Fojo, situada próxima à estrada que dá acesso ao Horto Florestal. Acima dessa Cachoeira está situada a Represa do Fojo, construída na década de 1930, responsável pelo represamento da água que descia por tubulação especial, até à pequena hidrelétrica denominada Usina do Fojo, acionando suas turbinas para geração da energia elétrica que abastecia parte da cidade de Campos do Jordão, especificamente, parte da Vila Capivari até à região do Horto Florestal.

Essa pequena Usina pertencia à Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão e, posteriormente, Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME e Companhia Energética de São Paulo - CESP.

No ano de 1979, no auge da saudosa Companhia Energética de São Paulo - CESP, o dinâmico presidente Dr. Luiz Marcelo Moreira de Azevedo, assíduo freqüentador de Campos do Jordão, sempre preocupado com a preservação do patrimônio histórico e cultural da Companhia, determinou aos setores competentes para que dessem especial atenção para os bens adquiridos da antiga Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME.

Atuando em Campos do Jordão por mais de quarenta anos, a Companhia Sul Mineira, havia deixado importante e valioso patrimônio que deveria ser preservado.

Nessa época, a antiga Usina do Fojo, da década de 1930, foi totalmente recuperada. Suas turbinas e máquinas foram inteiramente recuperadas nas Oficinas da CESP de Bauru. Também, a linda e histórica Represa do Fojo, construída na mesma época, teve sua barragem inteiramente recuperada. A tubulação para a água forçada da barragem até à usina propriamente dita, foi trocada.

A Usina ficou nova, inclusive, pronta para ser eventualmente ligada, especialmente para suprir com energia elétrica, em alguma situação de emergência, a Colônia de Férias do Fojo, dos funcionários da CESP. Essa colônia de férias havia sido montada, um pouco abaixo da barragem e próxima à Usina, com casas de madeira reaproveitadas de acampamentos de obras desativados pela Companhia, quando da construção de outras usinas no Estado de São Paulo.

Saudades de uma época que, infelizmente, acabou e que não voltará jamais. A Represa continua existindo e, também, a pequena Usina, porém, com certeza, não recebe o mesmo carinho e cuidado a elas dispensado enquanto pertencentes à saudosa CESP.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira do Fojo - 1980


Mais uma bela foto, em outro ângulo, da década de 1980, mostrando a bela e aconchegante Cachoeira do Fojo, situada próxima à estrada que dá acesso ao Horto Florestal. Acima dessa Cachoeira está situada a Represa do Fojo, construída na década de 1930, responsável pelo represamento da água que descia por tubulação especial, até à pequena hidrelétrica denominada Usina do Fojo, acionando suas turbinas para geração da energia elétrica que abastecia parte da cidade de Campos do Jordão, especificamente, parte da Vila Capivari até à região do Horto Florestal.

Essa pequena Usina pertencia à Companhia de Eletricidade de Campos do Jordão e, posteriormente, Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME e Companhia Energética de São Paulo - CESP.

No ano de 1979, no auge da saudosa Companhia Energética de São Paulo - CESP, o dinâmico presidente Dr. Luiz Marcelo Moreira de Azevedo, assíduo freqüentador de Campos do Jordão, sempre preocupado com a preservação do patrimônio histórico e cultural da Companhia, determinou aos setores competentes para que dessem especial atenção para os bens adquiridos da antiga Companhia Sul Mineira de Eletricidade - CSME.

Atuando em Campos do Jordão por mais de quarenta anos, a Companhia Sul Mineira, havia deixado importante e valioso patrimônio que deveria ser preservado.

Nessa época, a antiga Usina do Fojo, da década de 1930, foi totalmente recuperada. Suas turbinas e máquinas foram inteiramente recuperadas nas Oficinas da CESP de Bauru. Também, a linda e histórica Represa do Fojo, construída na mesma época, teve sua barragem inteiramente recuperada. A tubulação para a água forçada da barragem até à usina propriamente dita, foi trocada.

A Usina ficou nova, inclusive, pronta para ser eventualmente ligada, especialmente para suprir com energia elétrica, em alguma situação de emergência, a Colônia de Férias do Fojo, dos funcionários da CESP. Essa colônia de férias havia sido montada, um pouco abaixo da barragem e próxima à Usina, com casas de madeira reaproveitadas de acampamentos de obras desativados pela Companhia, quando da construção de outras usinas no Estado de São Paulo.

Saudades de uma época que, infelizmente, acabou e que não voltará jamais. A Represa continua existindo e, também, a pequena Usina, porém, com certeza, não recebe o mesmo carinho e cuidado a elas dispensado enquanto pertencentes à saudosa CESP.

 

 

 

Paisagens - Cachoeira da Usina - 1940


Foto da década de 1940 mostrando a linda e tranqüila Cachoeira da Usina de Vila Abernéssia, localizada nas proximidades da atual Vila Britânia, em Campos do Jordão, no caminho de acesso ao antigo Sanatório Ebenezer e ao tradicional Hotel Umuarama.

Essa Cachoeira ficava no final da represa da Usina, na época, pertencente à antiga companhia de eletricidade de Campos do Jordão, passou posteriormente para a CSME - Companhia Sul Mineira de Eletricidade. Essa represa tinha finalidade de represar as águas dos rios da região ao longo do caminho de acesso ao Bairro do Umuarama. Essas águas, com o necessário peso, adquirido pelo represamento, através de tubulação especial de grosso calibre, eram transportadas por um percurso de aproximadamente 900 metros, até à Usina Evangelina Jordão. A Usina foi construída por Alfredo Jordão Junior e Robert John Reid, em terras deste último, sendo inaugurada em 15 de agosto de 1919, estava situada no final da atual Rua Álvaro Alvim, no bairro conhecido com Bairro da Usina. Na Usina essa água tubulada, impulsionava as turbinas necessárias à geração da energia elétrica que seria distribuída para o abastecimento de parte da cidade de Campos do Jordão. Outra parte da cidade era abastecida com a energia elétrica gerada na antiga Usina do Fojo, até hoje existente, sendo mantida como relíquia histórica de uma época memorável.

A Represa praticamente não existe mais. Atualmente, resfolegando dentre entulhos e grande assoreamento, o pequeno riozinho consegue, às duras penas, atravessar a região e seguir, com grande dificuldade, o seu curso até desaguar em outros rios que, também, sofrem as mesmas dificuldades de curso.

Nas proximidades do local onde existia essa linda e importante Represa, parte integrante da nossa história, vários loteamentos populares e até clandestinos, tomaram conta da nobre região de Campos do Jordão, dentre eles: Jardim Monte Carlo e Cachoeirinha.

A paisagem que aparece na foto foi, em diversas oportunidades, valiosa fonte de inspiração do nosso querido e saudoso Professor Camargo Freire, grande, renomado e premiado pintor que retratou com perfeição e propriedade, as paisagens de Campos do Jordão. Vários de seus quadros foram pintados aproveitando a paisagem maravilhosa, enfeitada pela linda represa. O Professor Camargo trafegou inúmeras vezes por toda essa região. Quando veio para cá, na década de 1940, em busca da cura para a tuberculose, ficou internado no antigo e histórico Sanatório Ebenezer, situado nas proximidades, no Bairro Umuarama.

 

 

 

Paisagens - Cascatinha do Pinhal - 1940


Foto da década de 1940 mostrando a linda e tranqüila Cascatinha do Pinhal ou Cachoeira da Usina de Vila Abernéssia, localizada nas proximidades da atual Vila Britânia, em Campos do Jordão, no caminho de acesso ao antigo Sanatório Ebenezer e ao tradicional Hotel Umuarama.

Essa Cachoeira ficava no final da represa da Usina, na época, pertencente à antiga companhia de eletricidade de Campos do Jordão, passou posteriormente para a CSME - Companhia Sul Mineira de Eletricidade. Essa represa tinha finalidade de represar as águas dos rios da região ao longo do caminho de acesso ao Bairro do Umuarama. Essas águas, com o necessário peso, adquirido pelo represamento, através de tubulação especial de grosso calibre, eram transportadas por um percurso de aproximadamente 900 metros, até à Usina Evangelina Jordão. A Usina foi construída por Alfredo Jordão Junior e Robert John Reid, em terras deste último, sendo inaugurada em 15 de agosto de 1919, estava situada no final da atual Rua Álvaro Alvim, no bairro conhecido com Bairro da Usina. Na Usina essa água tubulada, impulsionava as turbinas necessárias à geração da energia elétrica que seria distribuída para o abastecimento de parte da cidade de Campos do Jordão. Outra parte da cidade era abastecida com a energia elétrica gerada na antiga Usina do Fojo, até hoje existente, sendo mantida como relíquia histórica de uma época memorável.

A Represa praticamente não existe mais. Atualmente, resfolegando dentre entulhos e grande assoreamento, o pequeno riozinho consegue, às duras penas, atravessar a região e seguir, com grande dificuldade, o seu curso até desaguar em outros rios que, também, sofrem as mesmas dificuldades de curso.

Nas proximidades do local onde existia essa linda e importante Represa, parte integrante da nossa história, vários loteamentos populares e até clandestinos, tomaram conta da nobre região de Campos do Jordão, dentre eles: Jardim Monte Carlo e Cachoeirinha.

A paisagem que aparece na foto foi, em diversas oportunidades, valiosa fonte de inspiração do nosso querido e saudoso Professor Camargo Freire, grande, renomado e premiado pintor que retratou com perfeição e propriedade, as paisagens de Campos do Jordão. Vários de seus quadros foram pintados aproveitando a paisagem maravilhosa, enfeitada pela linda represa. O Professor Camargo trafegou inúmeras vezes por toda essa região. Quando veio para cá, na década de 1940, em busca da cura para a tuberculose, ficou internado no antigo e histórico Sanatório Ebenezer, situado nas proximidades, no Bairro Umuarama.

 

 

 

Paisagens - Cascatinha Vila Natal - 1909


Foto do dia 05 de julho de 1909 mostrando uma pequenina, tranquila e bela queda d´água, seguindo seu trajeto, deslizando no meio da mata, acariciando o samambaiaçu, nas proximidades da Vila Natal, proximidades da Vila Jaguaribe, em Campos do Jordão

 

 

 

Paisagens - Cascatinha Fonte Renato - 1960


Na década de 1960, uma das lindas cascatas formadas pelo pequeno riacho, formado com límpidas águas oriundas da famosa Fonte Renato, situada nas terras de propriedade do saudoso Grande Hotel Campos do Jordão, atualmente, Grande Hotel Senac, do Serviço Nacional do Comércio.

O acesso para a Fonte Renato era pela Rua Roberto Jeffery que passa ao lado da Parada Damas, da Estrada de Ferro Campos do Jordão, pouco mais de quatrocentos metros depois da ponte sobre o Rio Capivari. Esse trecho após a ponte, passou a chamar-se Rua Renato Ribeiro, ficando a fonte à esquerda do final dessa Rua. As terras onde estava situada a Fonte Renato, anteriormente pertenceram ao Sr. Benigno Ribeiro que, na época, em homenagem, deu à fonte, o nome de seu filho Renato.

Lembrou-me o amigo Peter Böhme, filho do saudoso Sr. Heinz Böhme (Hans), famoso cabeleireiro de Campos do Jordão, que trabalhou muitos anos nessa profissão no famoso Salão de Beleza do Grande Hotel que, em determinada época, a administração do Hotel, mandou construir um paredão de pedra no curso do riacho, mais ou menos no local onde a foto foi tirada. Esse riacho, em linha reta, vinha da direção da Gruta dos Crioulos. Com o represamento da água desse riacho a água da cascata caia diretamente dentro da enorme “piscina” que foi formada, que acabou sendo conhecida como a “piscina” do Grande Hotel.

Embora a água da “piscina” fosse totalmente límpida, hóspedes não se arriscavam nadar. A água, era demasiadamente fria. Alguns corajosos, primeiramente, por adentrar a propriedade do Hotel sem autorização, tinham a audácia de arriscar alguns mergulhos na água gelada. Peter lembra que ele e o Ricardo, filho do Sr. Willibald Bartl, Maître do Grande Hotel, também arriscavam alguns mergulhos.

Até a década de 1970 era possível passear pela linda e extensa mata do Grande Hotel, admirar toda sua natureza exuberante, esse regato com suas pequenas cachoeiras e ir beber a pura e maravilhosa água da Fonte Renato.

 

 

 

Paisagens - Duchas de Prata - 1980


Década de 1980. Nas proximidades do Centro Turístico de Vila Capivari, Hotéis Refúgio Alpino e Terrazza, Estação de Captação e Recalque (Bombeamento) da SABESP, as Duchas de Prata, preparadas para o turismo, aproveitam as quedas das águas do Ribeirão das Perdizes, logo após o tradicional Lago da Vila Inglesa.

 

 

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