Maria de Freitas Damas


Maria de Freitas Damas - FS303 - 14

Maria de Freitas Damas - Natural de Castelo de Paiva - Portugal. Era filha do saudoso Sebastião de Oliveira Damas e de D. Izabel de Freitas. Teve mais seis irmãos: Emilia, Constanza, Ana, Isabel, Henrique e Alice Maria. Era a filha mais velha de Sebastião de Oliveira Damas e de D. Izabel de Freitas.

Do primeiro casamento com Eduardo da Maia Romão teve quatro filhos. São eles pela ordem: Adélia, Aurora, Mercedes e Mariana. Adélia e Mariana nasceram em Portugal, Aurora e Mercedes no Brasil. Adélia foi casada com Francisco Clementino de Oliveira e tiveram duas filhas, Maria Albertina e Arady Vânia. Adélia faleceu em São Paulo, no ano de 2016, com 106 anos de idade. Mariana ficou residindo em Portugal, na cidade do Porto e foi casada com Adolfo e tiveram uma filha Maria Eduarda e vários netos que residem em Portugal. Faleceu com mais de cem anos de idade. Aurora foi casada com Francisco Laureano e teve dois filhos, Ewaldo José e Emar Eduardo (falecido). Mercedes foi casada em Campos do Jordão-SP., com Raimundo Nagib e teve um filho com Raimundo Nagib, o José Guilherme(falecido).

Depois que ficou viúva de Eduardo M. Romão, Maria de Freitas Damas casou-se com seu primo, Antonio de Oliveira Damas, sobrinho de Sebastião seu pai. Com Antonio teve mais quatro filhos: Martinho, Noêmia, Roberto e Álvaro, todos já falecidos e que viveram em Campos do Jordão ou nas proximidades.

Os filhos de Maria Damas com seu segundo marido e primo Antônio de Oliveira Damas todos falecidos, porém com netos vivos, foram:

Martinho, casado com Virginia e tiveram vários filhos.

Noêmia, casada com Joaquim Corrêa Cintra, tiveram um filho, José Roberto Damas Cintra.

Roberto, casado com Nely Perondini, teve uma filha Vera Lúcia Perondini Damas.

Álvaro casado com Lourdes Miravetti Jordão, teve quatro filhos, Ana Maria, Ana Lúcia, Ana Célia e Antônio.

D. Maria Damas. Para os familiares e mais íntimos era conhecida como “Micas”. Ficou famosa com suas costuras maravilhosas. Era exímia costureira e fazia todo tipo de roupas, especialmente, do vestuário feminino. Também, com esse seu trabalho, ensinou muitas mulheres a se tornarem costureiras, possibilitando, muitas vezes, ganhar o sustento e a criação das suas famílias.

Também, com esse seu trabalho, ensinou muitas mulheres a se tornarem costureiras, possibilitando, muitas vezes, ganhar o sustento e a criação das suas famílias.

Seu marido Antonio de Oliveira Damas - (Nasceu em São Martinho da Sardoura, freguesia portuguesa do Concelho de Castelo de Paiva- Portugal - 20/01/1883 / Faleceu em Campos do Jordão-SP. 02/06/1968, com 85 anos de idade), era filho de Martinho de Oliveira Damas e Joaquina da Costa Damas. Foi um dos muitos, ilustres e dedicados pioneiros que ajudaram na construção da Estrada de Ferro Campos do Jordão, nos anos de 1912 a 1914. Era sobrinho do Empreiteiro da Ferrovia, Sr. Sebastião de Oliveira Damas, a quem se deve a conclusão das obras da Estrada de Ferro, devido à falência da Empresa S/A - E.F.C.J.. Sebastião O. Damas era irmão de seu pai Martinho O. Damas.

Depois da inauguração da Ferrovia e da sua encampação pelo Governo Estadual, ainda por alguns anos o Sr. Antonio de Oliveira Damas prestou serviços à ferrovia que lhe custou tantos sacrifícios. A ponte sobre o Rio Paraíba, a maior obra de arte da Ferrovia, foi construída com as dificuldades da época. Seu Antonio O. Damas, lá estava vadeando o rio, mergulhando em águas incontroláveis, muitas vezes ao dia, para implantar, junto com seus homens, os pilares da obra que, durante todos esses anos, desde sua construção, vêm resistindo sem qualquer abalo, não só os impactos das cheias como também, a constante vibração dos bondes e gôndolas que trafegam sobre os trilhos e dormentes por ela suportados. Acidentado, certa vez, nos tempos heróicos da estrada de ferro, suportou pacientemente por cerca de quarenta anos os efeitos de uma perna fraturada, como também o artritismo, herança adquirida na labuta de abrir o leito da estrada, ora dentro da água, ora sob a densa, fria e constante neblina serrana.

Fixou residência em Campos do Jordão, na Vila Jaguaribe que, desde o ano de 1922, passou a ser o seu mundo. Foi estabelecido com Armazém de Secos e Molhados, como era costume identificar os locais onde eram vendidos gêneros alimentícios de todas espécies e bebidas em geral. Esse armazém era denominado “Casa Damas”. Estava localizado no mesmo local do prédio existente ao lado da Padaria e Supermercado Roma, onde, atualmente, existe uma lavanderia. Durante todo tempo em que aqui viveu e residiu ali no centrinho de Jaguaribe, na Av. Dr. Januário Miráglia, no local onde, atualmente, existe uma Praça e um prédio comercial por ele construído, já ampliado, onde em uma das lojas comerciais está sediada “A Casa do Churrasco” e na parte superior, com entrada pela Rua Sebastião de Oliveira Damas, 25, o “Escritório de União de Contabilidade”. Nessa sua propriedade, juntamente com a esposa, cultivava pêras, ameixas e maçãs diversas. Durante as “Festas Nacionais da Maçã”, realizadas em Campos do Jordão, especialmente dos anos de 1953 a 1955, receberam várias medalhas e troféus pelas maravilhosas maçãs que cultivava com muito carinho e que eram o grande orgulho do casal Damas. Amou Campos do Jordão e foi um fervoroso defensor do seu progresso. Orgulhava-se de Campos do Jordão, das suas flores, das suas frutas, das suas geadas e dos lindos dias de céu azul indescritível. Admirava os homens que eram os fautores, promotores do progresso. Faleceu em Campos do Jordão, no dia 02/06/1968, com 85 anos de idade.

 

 

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