Esquilo, serelepe ou caxinguelê


Esquilo, serelepe ou caxinguelê - FS2 09

Esquilo, Serelepe ou Caxinguelê - Nome científico: Sciurus aestuans – Classe: Mammalian – Ordem: Rodentia – Família: Sciuridae – Nome vulgar: Caxinguelê ou serelepe – Categoria: Vulnerável

O esquilo serelepe é também chamado pelos índios de “akutipuru” (de acuti = cutia + puru = de significado incerto: revezar, emprestar), que significa cutia enfeitada; ainda caticoco...

[Sinônimos em diversos estados do Brasil: acutipuru, caitité, caticoco, caxinganga, caxinguelê, caxixe, caxinxa, caxinxe, coxicoco, cutia-de-pau, esquilo, papa-coco, quatiaipé, quatimirim e quatipuru. Cf. quatipuruaçu e quatipuruzinho.]

O caxinguelê ou serelepe, designação comum aos mamíferos roedores ciurídeos, gênero Sciurus, Microsciurus e Sciurillus, é um roedor muito ágil. Mede cerca de 30 cm com a cauda. São arborícolas onívoros-frugívoros, exclusivamente das matas, não vivendo nos cerrados ou caatingas.

Os escravos vindos da África deram a ele o nome de caxinguelê, que significa bicho pequeno, e este se tornou seu nome mais comum, além de outro, que é serelepe.

Alimenta-se de frutos e sementes duras, como nozes, amêndoas, pequenos coquinhos, sementes diversas, como pinhões e outras, pois necessita gastar os dentes que estão sempre crescendo.

A pelagem do dorso é marrom-oliváceo. Pelo sedoso, aveludado e curto. Orelhas com pelagem fina. Possui saliência no alto da cabeça que pode possuir mancha branca atrás da saliência. Anel mais claro ao redor dos olhos. Cauda provida de longos pelos, esbranquiçada, amarelada ou avermelhada e negra. Partes inferiores laranja, brilhante no peito, mesclando-se com cinza posteriormente; região da garganta e inguinal cinza-claro ou branco. Tem hábito diurno.

Extremamente ágil, utiliza todos os níveis das florestas. Vive na região amazônica e na Mata Atlântica.

Ao contrário do esquilo norte-americano, o brasileiro nunca hiberna. A fêmea, quando muda de casa, muitas vezes carrega os filhotes cuidadosamente pela pele do pescoço.

Pode viver sozinho ou em pares. Sendo espécie arborícola, desce das árvores para buscar alimento ou enterrar sementes.

Dorme em troncos de árvores. Para garantir a reprodução, o esquilo constrói ninhos nas forquilhas, distantes de dois a quatro metros do solo. Nascem de dois a três filhotes por gestação.

Este animal é considerado um importante dispersor de sementes, pois possui o hábito de enterrar as sementes para depois comê-las. Dessa forma, ele acaba esquecendo onde enterrou as sementes e estas germinam – originando novas árvores.

 

 

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